quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Castelo de Otranto - RECOMENDO



O Castelo de Otranto (em Inglês, The Castle of Otranto) é um romance de 1764 escrito por Horace Walpole. É o primeiro romance da literatura gótica, tendo inspirado muitos autores posteriores, como Ann Radcliffe, Bram Stoker, Daphne du Maurier e Stephen King.

Esta é a primeira história de terror da literatura, inspiradora de muitos autores do Romantismo, e exercendo influência decisiva nas obras de Edgar Allan Poe e Lovecraft. Por meios ilícitos, o príncipe Manfred apropria-se de um castelo pertencente a sua família, forçando o casamento com sua sobrinha. Uma antiga maldição o impede de ter a posse definitiva da propriedade, pois forças sobrenaturais agem contra o destino.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Carências

Eu sempre
caio nos abismo comuns
a todos os que se apegam!
E choro
o choro das viúvas,
que perdem seu agressor.
Existe em mim,
a carência seqüela do leite,
e dedico meus dias
as coisas e
as pessoas inescrupulosa.
Torno-me igual a elas,
e acordo aos prantos,
pingando o sangue de feridas,
que cicatrizam e ferem,
num eterno ciclo ingênuo.


Reinaldo Sousa. 27 de outubro de 2009.

sábado, 17 de outubro de 2009

A golpista

Maria,
não acredito em você,
no seu charme de mulher.
Tua mandingueira quebrou-se,
com a luz dos teus olhos,
quando deste o golpe.
O esperar dos espertos,
que minha face angelical equivale o que sou,
e minha suave voz o que penso.
Enganam-se!
Sou aquele que não se descobre,
e que adentra a racionalidade,
revestido da imagem ingênua.
Mas há em mim,
anseio de ter fé na ingenuidade,
na construção social e na humanidade.
Tenho que enxergar através dos golpes,
a ingenuidade do teu sorriso,
do contrario eu seria o golpista.

Reinaldo Sousa. 16 de outubro de 2009.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Para onde vou

Hoje mais do que nunca espero resposta que não recebi quando criança, e possivelmente não receberei. Qual o sentido da vida, se logo após morremos. Sem saber isso, eu vivo vegetando, acreditando em sonhos de uma minoria que sonha alcançar o inatingível, e vivem ceifando vidas – famílias e amigos –, em prol de um futuro que a cada dia esvanece. Vivo acreditando na fidelidade, no amor, na amizade e em algo que vai além do meu próprio entendimento. E concluo sempre que há em nós, a sensação que somos eternos e vivemos como semi-deuses, por isso, tanto santos e santas nos altares da fé, esquecemos que a fé é crer no que não se pode ver, e partimos para fé no dinheiro e nas possibilidades que o mesmo trás. Agimos como golpistas em sonhos alheios e ainda nos colocamos nos altares da ingenuidade. Cansei de tentar agradar aos gregos, pois eles são iguais aos troianos.
Ingênuo sou, que acredito em fadas e seus condões, principalmente nos contos da Carrochinha que é formada em Ciências Políticas. Precisa-se de estômago violento para desfilar em espaços políticos, espaços onde habitam os males de todas as culturas do atual homem e mulher. Não acredito mais nesse mundo e nem na criança que se faz presente no meu sobrinho, nem nas mulheres que os colocam no mundo. Neles já se nota, a sociedade voltada para os prazeres dos bárbaros. Pois o útero, o pênis e a boca corrompida é resultado das desgraças humanas, por isso deixo de acreditar nas pessoas.
Ao mesmo que deixo de acreditar no presente e no futuro – uma correção educacional que minha mãe me proporcionou – passo a acreditar agora que sou livre para fazer minhas escolhas, não preciso e nem sou preso a nada e a ninguém. Minha vida deve ser vivida para alcançar os meus próprios objetivos, é claro, moldado e reflexionado pelo destino do mundo, pois não temos a escolha literal, mas temos a possibilidade de optar entre os caminhos dados.
Assim deixo hoje de acreditar nas fadas e nos fardos, e parto agora para acreditar em mim, e nos meus sentidos – meu poema. Deixo hoje de acreditar na amizade, e me apego ao amor incondicional e verdadeiro que me sustenta, o de minha mãe. Minha mãe a única a quem devo inclinação da minha coluna e devoção no seu altar – teu colo. Ela é a única que me dirá a verdade, e junto à mesma a anestesia, para que o mundo não me veja chorando.
Enfim, depois de escrever essas linhas, relendo o que escrevi, percebi o porquê não recebi as respostas de minhas interrogações quando criança. Acordei, mesmo que tardiamente para o mundo dos céticos e dos acordados.

Reinaldo Sousa. 10 de outubro de 2009.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Caminhos e pincéis

Eu ando
entre portas escuras.
E outras.


em nós
o infernal e celestial.

Eu finjo
bordar meu acaso.

Eu ando
na estrada.
Tinta.

Fundo O nada,
E cavo
o fundo.

Reinaldo Sousa e Ronaldo Braga. 14 de setembro de 2009.

Obs.: O poema acima foi transformado por RONALDO BRAGA em 05 de outubro de 2009.

domingo, 4 de outubro de 2009

Diálogo em homenagem ao AMOR


- Lembra, quando eu lhe acalentava nos dias frios e de precipitação?
- Não era eu...
- Lembra, eu sei que lembra das noites profundas, dos nossos planos e ideais, das risadas ecoando entre estrelas e luas até o amanhecer... da chuva molhando nossos planos e nosso sexo na penumbra da noite.
- Não era eu... Eu sou varias, dentre elas, sou a amante.
- Você me abriu o mundo.
- Não...
- Eu preciso saber o que estar acontecendo?
- Nunca te amei!


Reinaldo Sousa. 04 de outubro de 2009.
Obs.: Trecho do diálogo de dois personagens reais.