Tenho
andado em quartos,
fechados,
lacrados de suores,
fragancia adocicada
e rendida de dores.
Tenho
estado calado,
reservado,
sentindo as dores,
como só eu sinto as flores,
arder no tálamo.
É lâconico o adorar,
e conciso o amar.
De tudo resta-me,
apenas desejar.
Então eu aspiro o ar dos mortos,
a sede dos sedentos,
a cruz dos amaldiçoados,
e o desejo de não ter mais que ansiar.
Tenho
andado em quartos,
mas só eu sei,
o caminhos deles.
andado em quartos,
fechados,
lacrados de suores,
fragancia adocicada
e rendida de dores.
Tenho
estado calado,
reservado,
sentindo as dores,
como só eu sinto as flores,
arder no tálamo.
É lâconico o adorar,
e conciso o amar.
De tudo resta-me,
apenas desejar.
Então eu aspiro o ar dos mortos,
a sede dos sedentos,
a cruz dos amaldiçoados,
e o desejo de não ter mais que ansiar.
Tenho
andado em quartos,
mas só eu sei,
o caminhos deles.
Reinaldo Sousa. 25 de agosto de 2009.
Um comentário:
Que coisas tão lindas vc tem escrito, Rey!
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