Eu sempre
caio nos abismo comuns
a todos os que se apegam!
E choro
o choro das viúvas,
que perdem seu agressor.
Existe em mim,
a carência seqüela do leite,
e dedico meus dias
as coisas e
as pessoas inescrupulosa.
Torno-me igual a elas,
e acordo aos prantos,
pingando o sangue de feridas,
que cicatrizam e ferem,
num eterno ciclo ingênuo.
Reinaldo Sousa. 27 de outubro de 2009.
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