Eu
sempre tenho
saudades do que não lembro.
Das nuvens
negra do inverno nas montanhas.
Da água salgada
revolta em mar aberto – deriva.
Das imagens,
mergulhos profundos.
Do sete
mares do aventureiro.
Há saudades
dos mares que desconheço,
E há lembranças,
dos mares viajados – experimentados,
A despeito,
continuo sentindo
saudades do que não lembro,
e volto aos mares.
Reinaldo Sousa. 03 de novembro de 2009.
Um comentário:
Engraçado... Também tenho saudades do que não lembro. Isso é normal? rsrs... Não sei.
Chamo a isso de nostalgia angustiada. O que eu não lembro, e mesmo assim tenho saudades, me angustia.
Abraços, Rei.
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