Eu ando
entre portas escuras,
que dão para outras.
E sigo
setas que indicam
lugares similares.
Caminhos
que sigo e que
não são escolhas minhas;
Há
em todos nós
um pincel infernal e celestial.
Eles pintam...
Eu finjo
bordar meu acaso.
Eu ando
parado na estrada de tinta,
então cavo,
chego no fundo,
chego em nada,
mas cavo,
e me espanto com o fundo.
Reinaldo Sousa. 14 de setembro de 2009.
Será que ainda me espanto?
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