quarta-feira, 13 de abril de 2011

Carências

Eu sempre
caio nos abismo comuns
a todos os que se apegam!
E choro
o choro das viúvas,
que perdem seu agressor.
Existe em mim,
a carência seqüela do leite,
e dedico meus dias
as coisas e
as pessoas inescrupulosa.
Torno-me igual a elas,
e acordo aos prantos,
pingando o sangue de feridas,
que cicatrizam e ferem,
num eterno ciclo ingênuo.

Mesmo escrito a quase três anos, ainda é real.

Reinaldo Sousa. 27 de outubro de 2009.

Nenhum comentário: