Há momentos que ressuscitar-me seria crucial
Há momentos que matar-me seria o ideal.
Há momentos que calar-me seria banal.
Há momentos que fugir seria o inferno.
Há momentos que escapar seria talvez no inverno.
Há momentos de fuga, de tristeza e de felicidade.
Há momentos de silencio, de inexistência e de maldade.
Há momentos de escrever, apagar o que escrever e reescrever o apagado.
Há momento de ler, fingir que lê, e realmente ler o ignorado.
Há momentos de amar, de odiar, de amar novamente, e odiar o passado.
Há momentos que poetizar, despoetiza a alma, poetizando o espírito.
Há momentos que poetizando o espírito, tornamos humanos, no ímpeto.
Há momentos que demasiado, sentimos, choramos, oramos e calamos.
Há momentos que eu preciso escrever.
Reinaldo Sousa. 09 de janeiro de 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário