Às vezes
me pego olhando pro nada.
E enxergando através dele a minha alma calada.
Perturbada.
E além das nevoas
fechadas de silencio e dor.
Enlameada de sono, embriaguez fingida de calor.
Oco.
O encoberto
por chocolate em sua essência,
Com gestos vazios e sem direção, a demência.
Nada.
Vivendo
ser aquele que os olhos fecham e reabrem os mundos estranhos.
Pensando viagens para musicas tristes e sombrias, os sonhos.
Pensador.
Às vezes
me pego na tentativa de fuga.
Imaginando que há vida, mas caio num equívoco.
Mortal.
Reinaldo Sousa. 10 de janeiro de 2009.
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