sábado, 26 de fevereiro de 2011
Enfim, retorno a mim.
Reinaldo Sousa
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Juh Araujo: Meu amor Eterno
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Sexo
Não existe água
que aplaque minha sede.
Mesmo na lua,
onde o lótus renasce em chamas,
meu coração e garganta sofrem.
Pois quero ser um deus.
Mas sofro, há ausência de belo,
só existe angústia na lua.
E mesmo os depravados,
só enxergam nela a lascívia,
dos que sonham com o sexo,
aquele sexo noturno – irrefletido.
Por isso, os deuses,
descasam sobre as nuvens,
procuram inventar os devaneios,
e pensar na lua a imagem deles.
No fim sonhamos em ser deuses,
Enquanto eles sonham em ser sexo.
Reinaldo. 24 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Laura...
Exemplo de Mulher...
Exemplo de Mãe...
Exemplo de Filha...
Exemplo de Irmã...
Exemplo de Avó...
Exemplo de Honestidade...
Exemplo de Humanidade...
Exemplo de Luta...
Exemplo de Sobrevivência...
Exemplo de Negritude...
Exemplo de vida...
Laura, minha única Vó.
Tu és a própria generosidade. Sentirei tantas saudades!
Durma em PAZ.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Verdade!
Eu sempre te amei.
Pois vi nos teus olhares,
a janela da morte,
e da ceifa dos meus sonhos.
Vi na tua pele negra,
meu deleite e prazer,
a extenuação dos meus ideais,
a sombra de minha fragilidade,
a força das minhas vontades.
Há em teu sexo,
o vicio amargo e regresso.
Existe prisão em tuas pernas.
Existe masmorra em teus seios.
Que me deixo prender,
sem vontade de julgamento,
e sem prova da minha fraude.
Aceito as minhas prisões,
por que, tudo é somente vontade.
Verdade!
Eu sempre te amei.
Pois desejamos o que nos devasta,
devastando o que desejamos.
E sempre existiu em todo ser,
a vontade de não ser.
No mais, é verdade!
Eu sempre te amei.
Reinaldo Sousa, 18 de fevereiro de 2011.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Sem poupar coração
Não quero mais
Ouvir quem diz
Que o amor é só
Pra ser feliz
Angústia ou paz
Prazer ou dor
Eu quero é mais
Morrer de amor
Eu quero amar demais
Sem poupar coração
Que pra mim o amor que apraz
É uma louca paixão
Um amor só satisfaz
Além da razão.
Dory Caymmi
Umas das letras mais simples, profunda e melódica que já vi, cantada magnificamente por Nana Caymmi.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Caça as Bruxas
Behmen, o personagem de Nicolas Cage, um dos meus atores favoritos, é um cavalheiro que lutou por vários anos nas Cruzadas, ganhou inúmeras batalhas, matando e saqueando em nome da Igreja que se proclamava a serviço de Cristo. Justificando as mortes e as violências acometidas como um ato de justiça, já que os que a sofriam eram considerados pecadores e pagãos, e a morte e o sofrimento os ajudariam na redenção e no perdão divino.
Behmen é um típico cristão da idade das trevas. Cego e intolerante, o que o salva é seu padrão de honra, que difere dos demais homens daquela época. Então deserta da guerra, por acreditar que matar mulheres e criança em nome de deus e da igreja, fere seus princípios de humanidade e dignidade. Surpreende-se com sua própria bestialidade ao ter sua espada enfiada no peito de uma mulher que não aparentava nenhum risco a igreja e a deus.
Ao sair da guerra, ele só encontra devastação, fome e a “peste branca”, (estou apenas fazendo uma correção história e fílmica já que não visualizei nenhuma pele negra na película). Deparando-se num vilarejo onde um cardeal parece assumir o poder de governante, e após tentativa sem êxito de fazer com que Behmen leve a causadora da invocação da “peste branca”, aprisiona o herói cristão nas masmorras.
Nas masmorras, Behmen conhece a menina acusada de bruxaria. Aparentemente uma jovem inocente. Confuso com as cenas que precederam, resolve libertar da igreja a jovem, levando-a para o mosteiro onde teria um “julgamento justo”. Mas antes de chegar ao destino eles descobrirão que ela possui, realmente, forças sobrenaturais e que o mal que eles enfrentarão está além de toda e qualquer compreensão.
Não foi um filme que me surpreendeu, no entanto daria para puxar o fio de discussão sobre a relação igreja, bruxas e mulheres, e pode ser proveitoso como estimulante para meditação da vida religiosa e da humanização das ações humanas, vale a pena conferir.
Reinaldo Sousa.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Não tem Preço
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Chuva e Sol
Sempre
tenho a esperança
de dias melhores,
dias chuvosos e de trovões,
mas todos os dias são ensolarados.
Todos os dias são alegres e quentes.
Não há chuva.
Não há nuvem.
Há o sentimento bizarro e oco,
De pingos d’água.
De brisa oculta nas montanhas.
E dos enganos dos meteorologistas.
A promessa da água,
Apenas camuflada a verdade,
A chuva não existe.
É fruto de uma arvore,
Aprisionada e perdida em nós.
Por isso desmatamos e queimamos,
Representamos na agressão, no fogo e no calor,
Nossa única essência,
A adoração ao Sol.
Mas eu tenho esperança
De dias melhores.
Reinaldo Sousa. 10.02.2011