sábado, 26 de fevereiro de 2011

Enfim, retorno a mim.

Hoje reencontrei-me andando na beira do mar. Percebi o reflexo da minhas expressões na face da areia e sentir falta do meu passado. Sempre houve em mim a força que descobre as ondas, continuamente fui cercado e guardado por forças incompreensíveis até mesmo para mim. Nunca foi gratuito, derramei sangue como oferta. Sangrei e sangro até agora, para agradar e celebrar essa força. Mas hoje meu sangue jorra em vão, não é mais benquisto. No entanto ainda houve necessidade de oferta, agora exigiam minha alma. E por um instante, por um longo instante, cedi minha alma, confiei meus desejos, minhas vontades e meu entusiasmo, doei-me para continuar sendo favorecido. Morri por dias e dias, sangrando e vivendo fantasias. Apenas a capa apresentava-se ser o que já fui um dia. Minha verdadeira essência estava lá, passeando nas areias da praia. Ela fitou-me e sorriu, foi recíproco. Enfim, retorno a mim, com esperança de retomada do meu corpo, da minha alma e por fim do meu sangue.

Reinaldo Sousa

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Juh Araujo: Meu amor Eterno



"Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Mas quando a cabeça pensa demais será que nossa alma enriquece? Pra que fikar cheia de indagações e de táticas que não fazem o menor sentido. Decidi optar somente pelo necessário. Pelo que realmente vai fazer alguma diferença em minha vida e desiste de tentar equilibrar-me, isso é para artista circense e eu não gosto tanto de circo assim... Melhor deixar assim. Uma porta de saída e uma de entrada. O que vale fica e o que não vale que valesse. Nada de culpa ou de noites mal dormidas, nada de coraçãona boca nem de frio na barriga. Certas coisas não se explicam. Não existem palavras que as descrevam ou soluções que as resolva . Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos. A alma entende e a boca cala!!!"

Texto retirado do perfil do Orkut de Juhh Araujo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sexo

Imagem do Google

Não existe água

que aplaque minha sede.

Mesmo na lua,

onde o lótus renasce em chamas,

meu coração e garganta sofrem.

Pois quero ser um deus.

Mas sofro, há ausência de belo,

só existe angústia na lua.

E mesmo os depravados,

só enxergam nela a lascívia,

dos que sonham com o sexo,

aquele sexo noturno – irrefletido.

Por isso, os deuses,

descasam sobre as nuvens,

procuram inventar os devaneios,

e pensar na lua a imagem deles.

No fim sonhamos em ser deuses,

Enquanto eles sonham em ser sexo.


Reinaldo. 24 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Laura...

Exemplo de Mulher...

Exemplo de Mãe...

Exemplo de Filha...

Exemplo de Irmã...

Exemplo de Avó...

Exemplo de Honestidade...

Exemplo de Humanidade...

Exemplo de Luta...

Exemplo de Sobrevivência...

Exemplo de Negritude...

Exemplo de vida...


Laura, minha única Vó.

Tu és a própria generosidade. Sentirei tantas saudades!

Durma em PAZ.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Verdade!

Eu sempre te amei.

Pois vi nos teus olhares,

a janela da morte,

e da ceifa dos meus sonhos.

Vi na tua pele negra,

meu deleite e prazer,

a extenuação dos meus ideais,

a sombra de minha fragilidade,

a força das minhas vontades.

Há em teu sexo,

o vicio amargo e regresso.

Existe prisão em tuas pernas.

Existe masmorra em teus seios.

Que me deixo prender,

sem vontade de julgamento,

e sem prova da minha fraude.

Aceito as minhas prisões,

por que, tudo é somente vontade.

Verdade!

Eu sempre te amei.

Pois desejamos o que nos devasta,

devastando o que desejamos.

E sempre existiu em todo ser,

a vontade de não ser.

No mais, é verdade!

Eu sempre te amei.


Reinaldo Sousa, 18 de fevereiro de 2011.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sem poupar coração

Não quero mais
Ouvir quem diz
Que o amor é só
Pra ser feliz
Angústia ou paz
Prazer ou dor
Eu quero é mais
Morrer de amor

Eu quero amar demais
Sem poupar coração
Que pra mim o amor que apraz
É uma louca paixão
Um amor só satisfaz
Além da razão.

Dory Caymmi


Umas das letras mais simples, profunda e melódica que já vi, cantada magnificamente por Nana Caymmi.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Caça as Bruxas


Behmen, o personagem de Nicolas Cage, um dos meus atores favoritos, é um cavalheiro que lutou por vários anos nas Cruzadas, ganhou inúmeras batalhas, matando e saqueando em nome da Igreja que se proclamava a serviço de Cristo. Justificando as mortes e as violências acometidas como um ato de justiça, já que os que a sofriam eram considerados pecadores e pagãos, e a morte e o sofrimento os ajudariam na redenção e no perdão divino.

Behmen é um típico cristão da idade das trevas. Cego e intolerante, o que o salva é seu padrão de honra, que difere dos demais homens daquela época. Então deserta da guerra, por acreditar que matar mulheres e criança em nome de deus e da igreja, fere seus princípios de humanidade e dignidade. Surpreende-se com sua própria bestialidade ao ter sua espada enfiada no peito de uma mulher que não aparentava nenhum risco a igreja e a deus.

Ao sair da guerra, ele só encontra devastação, fome e a “peste branca”, (estou apenas fazendo uma correção história e fílmica já que não visualizei nenhuma pele negra na película). Deparando-se num vilarejo onde um cardeal parece assumir o poder de governante, e após tentativa sem êxito de fazer com que Behmen leve a causadora da invocação da “peste branca”, aprisiona o herói cristão nas masmorras.

Nas masmorras, Behmen conhece a menina acusada de bruxaria. Aparentemente uma jovem inocente. Confuso com as cenas que precederam, resolve libertar da igreja a jovem, levando-a para o mosteiro onde teria um “julgamento justo”. Mas antes de chegar ao destino eles descobrirão que ela possui, realmente, forças sobrenaturais e que o mal que eles enfrentarão está além de toda e qualquer compreensão.

Não foi um filme que me surpreendeu, no entanto daria para puxar o fio de discussão sobre a relação igreja, bruxas e mulheres, e pode ser proveitoso como estimulante para meditação da vida religiosa e da humanização das ações humanas, vale a pena conferir.


Reinaldo Sousa.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Laranja ou Espremedor?

Seja la qual for a sua escolha, seja honesto com o suco!

Não tem Preço


Casa própria: R$ 150.000,00

Carro: R$ 40.000,00

Salário: R$ 2.000,00

Honestidade, humanidade e integridade: Não tem preço

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vaca no Sertão

foto de G Santana, em 07/02/11
Anguera, Bahia

Chuva e Sol

Sempre

tenho a esperança

de dias melhores,

dias chuvosos e de trovões,

mas todos os dias são ensolarados.

Todos os dias são alegres e quentes.

Não há chuva.

Não há nuvem.

Há o sentimento bizarro e oco,

De pingos d’água.

De brisa oculta nas montanhas.

E dos enganos dos meteorologistas.

A promessa da água,

Apenas camuflada a verdade,

A chuva não existe.

É fruto de uma arvore,

Aprisionada e perdida em nós.

Por isso desmatamos e queimamos,

Representamos na agressão, no fogo e no calor,

Nossa única essência,

A adoração ao Sol.

Mas eu tenho esperança

De dias melhores.


Reinaldo Sousa. 10.02.2011

Minha Camera e EU

Foto de Reinaldo Sousa, em 07/02/2011
Anguera, Bahia

Confesso que a fotografia tem sido prazerosa, talvez um dom... quem sabe!

Ainda há tempo para sonhar

Foto de G Santana, em 07/01/11
Anguera, Bahia