Sempre
tenho a esperança
de dias melhores,
dias chuvosos e de trovões,
mas todos os dias são ensolarados.
Todos os dias são alegres e quentes.
Não há chuva.
Não há nuvem.
Há o sentimento bizarro e oco,
De pingos d’água.
De brisa oculta nas montanhas.
E dos enganos dos meteorologistas.
A promessa da água,
Apenas camuflada a verdade,
A chuva não existe.
É fruto de uma arvore,
Aprisionada e perdida em nós.
Por isso desmatamos e queimamos,
Representamos na agressão, no fogo e no calor,
Nossa única essência,
A adoração ao Sol.
Mas eu tenho esperança
De dias melhores.
Reinaldo Sousa. 10.02.2011
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