Eu sempre te amei.
Pois vi nos teus olhares,
a janela da morte,
e da ceifa dos meus sonhos.
Vi na tua pele negra,
meu deleite e prazer,
a extenuação dos meus ideais,
a sombra de minha fragilidade,
a força das minhas vontades.
Há em teu sexo,
o vicio amargo e regresso.
Existe prisão em tuas pernas.
Existe masmorra em teus seios.
Que me deixo prender,
sem vontade de julgamento,
e sem prova da minha fraude.
Aceito as minhas prisões,
por que, tudo é somente vontade.
Verdade!
Eu sempre te amei.
Pois desejamos o que nos devasta,
devastando o que desejamos.
E sempre existiu em todo ser,
a vontade de não ser.
No mais, é verdade!
Eu sempre te amei.
Reinaldo Sousa, 18 de fevereiro de 2011.
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