segunda-feira, 18 de maio de 2009

Não sei, não sei mais nada.

Eu sei que sou amado e que as pessoas gostam de mim naturalmente; Eu sei do meu potencial e das minhas limitações; Eu sei dos meus defeitos e ainda mais das minhas qualidades; Eu sei o quanto peno para conquistar as minhas próprias vitórias, mas sei com quem posso contar para a grande cruzada; Eu sei do afeto de minha mãe por mim, mas ainda da ligação que tenho nela; Eu sei do meu conhecimento e mais ainda da minha vasta ignorância; Eu sei dos meus anseios; Eu sei dos meus ódios e mais ainda dos meus amores; Eu sei dos meus sonhos, mas não esqueço os meus pesadelos; Eu sei e reconheço as minhas bandeiras, mas ainda a minha dignidade; Eu sei dos meus amigos e conheço os meus inimigos; Eu sei ser leal, mas ainda não bajular; Eu sei que amo, mas ainda sou oco.



Eu sei de poucas coisas, mas HOJE descobrir que talvez NADA SAIBA.

“Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas
(…)
Não sei, não sei mais nada.
Só sei que canto de sede dos teus lábios”
Teu nome mais secreto, ADRIANA CALCANHOTTO.

Um comentário:

César Neto disse...

Meu Rei, a descoberta que de que nada sabemos é o acordar para se descobrir muitas coisas. Acordar, ainda que tarde é sempre bom.
Enorme abraços!