quarta-feira, 20 de maio de 2009

A perda ou achado?

Em meu postagem "o sumiço" em 12 de maio de 2009, meu colega de faculdade e então amigo, publica o seguinte comentário:

"O sumiço para mim é uns dos seus melhores poemas. Rei, se esconder é um ato de covardia. Todos os covardes se escondem em meio as suas tumbas e suas religiões. Eu prefiro os que dão a cara ao tapa, mas sem dar o outro lado. O poema: O sumiço, para mim é uma crítica do poeta a si mesmo. Apareça, meu rei! Enorme abraços".

A resposta: "Quando nos escondemos, principalmente em nós mesmo, ninguém nos encontra, as vezes nem nós mesmos. O sumiço faz parte da vida, a arte de sair e entrar não é conhecida por todos, nos palcos as pessoas se sentem mais felizes. Eu me sinto mais feliz fora dele, interplentando a mim mesmo. Atrás da cortina eu posso ser eu mesmo. Sem mascara sociais, sem bandeiras, sem medos, sem doenças, enfim..."

"O meu poema, meu caro César Neto, é uma critica aos que permanecem no palco, tendo a consciência do espetáculo que acontece e ainda ajudam a construir o roteiro. Covardia é continuar no espetáculo!!!! Infelizmente, eu ainda sou um covarde, meu espírito ainda continua nos palcos. Abraçus meu amado amigo!".

Resultado: Eu perdi o amigo. Se é que se pode perder um amigo, ou nunca se achou ele? Eu não continuarei a falar o que penso, pois ofender é a primeira coisa que nós seres humanos aprendemos, assim que saímos da redoma. Mas, se alguém se ofende com a sinceridade entre amigos, esse é digno de pena e de um bom psicanalista.

Reinaldo Sousa. 18 de maio de 2009.

Um comentário:

César Neto disse...

Eu prefiro não comentar! rssrsrs...