sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Odisseu e teus calos

Hoje
Meus calos ergueram-se
E criaram ânimos,
Eu sou
o que ora em vão.
E no vão que durmo,
Há cheiro de flores vermelhas,
Há cheiro de lixo branco.
E as cores
se misturam no preto – penumbra.
Que perpassa o meu espírito,
E mostra-me
o arqueiro que sou eu!
Sou eu o homem que fere,
E dilacera o sonho do arco,
Pois Odisseu não mora em Itaca!
Odisséia é sua morada!
É morada
de todos os que sonham
e esquadrinham o progresso.
O verdadeiro
Odisseu nunca retorna a Itaca,
Odisséia é a tua vida!
O arco teu único amigo!


Reinaldo Sousa. 19 de setembro de 2009.

4 comentários:

Anônimo disse...

Gosto muito da tua poesia, porque ela vibra, além de encantar!

César Neto disse...

Meu Rei não estou te dizendo, serei redundante sempre, quando digo que seu poema é MARAVILHOSO! Itaca será sempre um ideal, Odisséia sempre será nosso Movimento pois de outro modo Itaca não existirá, perfeito! Muito perfeito! Abraços!

Anônimo disse...

Rei belo poema! Parabéns!!!!

Anaiam Amil disse...

Amei!!!!Saudades de tI meu Poeta!!