Eu ando
entre portas escuras,
que dão para outras.
E sigo
setas que indicam
lugares similares.
Caminhos
que sigo e que
não são escolhas minhas;
Há
em todos nós
um pincel infernal e celestial.
Eles pintam...
Eu finjo
bordar meu acaso.
Eu ando
parado na estrada de tinta,
então cavo,
chego no fundo,
chego em nada,
mas cavo,
e me espanto com o fundo.
Reinaldo Sousa. 14 de setembro de 2009.
6 comentários:
Reinaldo você está me dando coragem para criar meu blog! Agora só não sei se tenho cacife para escrever tão bem! "ary baba" shushushua... Abraços!
Gostei muito , continue postando assim !
Caramba, irmão...
Li poesias incríveis em seu blog, mas esta... É mais que boa.
Adorei ela!
Rei, posso tentar colocá-la na encenação de "Gaiola"? rs
Velho.. Que poesia LINDA!
Abraços, meu amigo
Diego Pinheiro, operário do Teatro Base
Lindo e intenso! Os caminhos nunca são escolhas nossas.
REINALDO,
visite
mural dos escritores
tente pelo google.
é um espaço maravilhoso que v deveria fazer parte!!!
parabéns pelo caminho escolhido...ele é lindo!
bjs
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