As vezes
me pego sonhando,
Catrina - a negra.
Ela
em que meus
olhos fitam
além-mundo, ainda que perto.
E que minha
boca seca, beija em sonhos
românticos.
Tolos.
Ela
retribui sem saber e
parvo como sou - sonho e acordo.
Acordo e sonho,
para a realidade vil que é minha
vida.
Depois,
no levantar
da cama, tenho lembranças
do que não lembro.
Quem sabe,
não recordar seja o melhor - recordo.
Reinaldo Sousa. 17 de setembro de 2009.
Um comentário:
Que belo, Vou deixar de fazer comentários pois começarei a ser redundante. Muito lindo e intenso! Parabens meu Rei
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